quinta-feira, 26 de julho de 2012


Alguns curiosos animais extintos

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Você sabe quantos animais já foram extintos até hoje no mundo? Ok não vale falar dinossauros kkk
Da formação do mundo até hoje muitos animais foram totalmente exilados ou são raros. Isso pode ocorrer pela mudança climática e o aspecto no planeta que então não fica adequado ao modo de vida dessa criatura. Nesse post vou mostrar alguns animais um tanto peculiares que se foram à um certo tempo...


Tigre Dente de Sabre
Com dentes caninos superiores que chegavam a medir até 20 centímetros, o Smilodon, popularmente conhecido como Dente de Sabre, era um felino poderoso, que viveu a mais de 10 mil anos atrás. Mais robusto que os leões, esse mamífero conseguia abater um mamute inteiro com suas mandíbulas que se abriam num ângulo de 95 graus. Uma mordida bem dada podia levar sua presa a sangrar até a morte.

Moa
Semelhantes aos avestruzes e emas, as Moas foram algumas das maiores aves que andaram pelo planeta, chegando a medir 3.6 metros de altura e pesar 230 quilos. Nativa da Nova Zelândia, elas viram seu habitat declinar com a colonização europeia e sua população reduzir até à extinção, há 600 anos, pela caça indiscriminada. Por ter desaparecido há pouco tempo, suas penas e ovos ainda podem ser encontrados relativamente intactos em fósseis. 

Preguiça gigante
Andou sobre a Terra há mais de 8 mil anos. Se destacava pelo tamanho descomunal: quase seis metros da ponta do focinho até a ponta do rabo. É por esse motivo que os paleontólogos passaram a chamá-la de preguiça-gigante. Pelos numerosos registros fósseis desse animal, os cientistas concluíram que a preguiça-gigante vivia em grandes bandos e habitava todo o território brasileiro. Além do tamanho, o bicho tinha algumas características singulares. Para andar, apoiava as patas no chão quase que dorsalmente, como fazem hoje as preguiças arborícolas, quando descem ao solo, e também os tamanduás. As patas tinham garras enormes, tendo a maior cerca de 50 centímetros. Mesmo com armas tão poderosas, a preguiça-gigante era um animal herbívoro. Alimentava-se de folhas, ramos e tubérculos. O desgaste dos dentes durante a alimentação era compensado pelo crescimento contínuo.  Com um detalhe: os dentes não possuíam esmalte.

Lobo da Tasmânia
Nativo da Austrália e Nova Guiné, o Lobo da Tasmânia é considerado o maior marsupial conhecido dos tempos modernos. Focinho afilado, pelo curto com coloração marrom e algumas listras verticais. Seu corpo lembrava o de um cachorro e a cabeça era semelhante à de uma raposa. Ele foi extinto em torno de 1930, em grande medida pela ação indiscriminada de caçadores. Pelo fato de ter sumido há tão pouco tempo, muitos espécimes mantém-se preservados em museus mundo a fora. 


Rinoceronte peludo
Os rinocerontes peludos (Coelodonta tologoijensis) pastavam em planícies que agora ficam no norte do estado alemão da Turíngia. O clima na época era bem gelado e bem mais seco do que hoje, e costumava oscilar bastante. O animal, que viveu há 460 mil anos, ostentava dois grandes chifres na fronte, assim como outros rinocerontes.

Dodo
O Dodo foi um pássaro endêmico das ilhas Maurícios, no Pacífico, que desapareceu em apenas 80 anos desde que foi descoberto por europeus, por volta do ano 1600.  Por não ter predadores na ilha e conseguir alimentos em abundância, o Dodo perdeu a habilidade de voar e vivia tranquilo no nível do solo, tornando-se presa fácil para o homem. Parente dos pombos, tinha cerca de um metro de altura, comia frutas e fazia ninho no chão.

Leão Das Cavernas
O leão das cavernas é uma subespécie extinta de leão conhecida a partir de fósseis e uma grande variedade de arte pré-histórica. Esta subespécie foi um dos maiores leões; um macho adulto, encontrado em 1985 perto de Siegsdorf (Alemanha), tinha uma altura de cerca de 1,2 metros e um comprimento de 2,1 metros sem a cauda, que é aproximadamente o mesmo tamanho de um leão moderno muito grande. Ele pode ter sido em torno de 5 a 10% maior do que os leões modernos. Aparentemente, foi extinto cerca de 10.000 anos atrás, durante a glaciação de Würm, embora haja alguns indícios de que pode ter existido até 2.000 anos atrás, nos Balcãs.



Alce Irlandês
O alce irlandês foi o maior veado que já existiu. Ele viveu na Eurásia, da Irlanda a leste do lago Baikal, durante o Pleistoceno. Os últimos restos conhecidos da espécie datam de cerca de 5.700 a.C., ou cerca de 7.700 anos atrás. O cervo gigante é famoso por seu tamanho, cerca de 2,1 metros de altura até os ombros, e em especial por ter a maior galhada de qualquer cervídeo conhecido (máximo de 3,65 metros, ponta a ponta, pesando até 40 quilos). Há uma certa discussão da causa de sua extinção; alguns têm sugerido que a caça foi um fator que contribuiu para seu desaparecimento, como muito da megafauna pré-histórica. Já outros consideram o tamanho do seu chifre, que certamente restringia a circulação dos machos em regiões da floresta. Mas a evidência para a caça excessiva não é confiável, e sendo uma espécie continental, ele teria coevoluído com os seres humanos ao longo da sua existência e, presumivelmente, se adaptado à sua presença.


Quagga: metade zebra, metade cavalo
Uma das mais famosas espécies extintas da África, o quagga era uma subespécie de zebra das planícies. Distinguia-se de outras zebras por ter as marcas habituais apenas na parte frontal do corpo. No meio do corpo, as listras desbotavam e escureciam, até chegar a um marrom. O nome vem de uma palavra do dialeto Khoikhoi para zebra e é onomatopeica, sendo dita para assemelhar-se ao som que o quagga faz. O quagga foi classificado originalmente como uma espécie individual, Equus quagga, em 1788. Ao longo dos próximos cinquenta anos ou mais, muitas outras zebras foram descritas pelos naturalistas e exploradores. Por causa da grande variação nos padrões de pelagem (não há duas zebras iguais), os taxonomistas ficaram com um grande número de “espécies”, sem maneira fácil de saber qual delas eram espécies verdadeiras, quais eram subespécies, e quais eram simplesmente variantes naturais. Muito antes dessa confusão ser resolvida, o quagga havia sido caçado até a extinção por sua carne e pele. O último quagga selvagem foi provavelmente registrado no final de 1870, e o último exemplar em cativeiro morreu em 12 de agosto de 1883 em Amsterdam. O quagga foi a primeira criatura extinta a ter seu DNA estudado. Recentes pesquisas genéticas demonstraram que ele não era de fato uma espécie separada, mas uma variável da zebra das planícies.



E então, qual desses animais você gostaria que voltasse à vida?

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